Criança é um barato! Outro dia eu estava indo para o mercado e decidi alongar o caminho pelo parque. Como era um sábado à tarde, havia muitas crianças brincando por lá enquanto suas mães papeavam nos bancos.
Passei por um grupinho de crianças que estava brincando com um daqueles laptops infantis. Um garotinho estava dizendo: “Ei, Pedrinho, tome cuidado com o brinquedo da Alice porque o pai dela pagou caro, hein?” E a dona do brinquedo consentiu: “É verdade, meu pai pagou caro, mesmo.” O primeiro garotinho falou de novo: “Quanto? Uns 145?” E a menina respondeu: “Não, né? A gente também não é rico...”
Como é que eles podiam falar de valores sem saber do que estavam falando? Só eles, mesmo!
Então, o meu caminho terminou. Atravessei a rua e cheguei ao mercado. Enquanto escolhia algumas coisas, ouvi uma menininha pedir algo a sua mãe. A mulher respondeu: “Ah, filha! Não dá! O dinheiro está pouco...” Mas a menina respondeu: “Não precisa de dinheiro. Use o cartão de crédito!”
Por causa disso, fiquei me lembrando de coisas engraçadas que crianças falam... Aí, quando voltei para casa, decidi escrever algumas.
Lembrei-me de ter ido a um aniversário de uma menininha de 5 anos (que hoje já é uma meninona!) e de ter visto uma outra menina entregando um presente para ela, uma miniatura de bicicleta. Sem hesitar, a aniversariante perguntou: “Foi caro isto aqui?” E a outra garotinha respondeu: “Não. Minha mãe comprou na loja de 1,99.”
Essas crianças! Já pensou se os adultos fossem tão sinceros quanto elas? E mais, se não se importassem com isso?
Depois me lembrei de ter observado duas outras crianças conhecidas conversando, um menino moreninho e uma menina loirinha. A menina perguntou ao menino quando ele veria seu pai. Ele respondeu: “Amanhã eu vou a casa dele. Vou brincar o dia inteiro.” E a menina empolgada: “Legal. Será que eu posso ir também?” Mas ele logo cortou as asinhas dela: “Fazer o quê lá se só tem negro?”
Talvez você ache que isso foi uma frase racista, mas, na minha opinião, foi apenas sincera.
Lembrei-me também de ter visto um amigo tentando ensinar um grupinho de crianças a fazer alguma coisa no computador. Ao ouvir a explicação, um dos garotos perguntou: “Tem certeza de que é assim, tio?” E, antes de ele responder, a garotinha respondeu: “Claro, né? Os adultos sabem mais do que as crianças...”
É uma pena que esse pensamento dela vá mudar logo, logo...
E eu não podia deixar de me lembrar da minha priminha. Estávamos assistindo à novela e havia uma garota deitada em sua cama pensando na briga que tivera com o namorado. Daí a menina me perguntou: “Você também deita na cama quando perde o namorado?” Eu comecei a rir e nem respondi. Mas fiz errado, porque ela nunca mais me perguntou nada assim...
É engraçado lembrar esses pequenos episódios porque, infelizmente, as conversas de criança são temporárias e as de adulto nem sempre são tão interessantes.
Passei por um grupinho de crianças que estava brincando com um daqueles laptops infantis. Um garotinho estava dizendo: “Ei, Pedrinho, tome cuidado com o brinquedo da Alice porque o pai dela pagou caro, hein?” E a dona do brinquedo consentiu: “É verdade, meu pai pagou caro, mesmo.” O primeiro garotinho falou de novo: “Quanto? Uns 145?” E a menina respondeu: “Não, né? A gente também não é rico...”
Como é que eles podiam falar de valores sem saber do que estavam falando? Só eles, mesmo!
Então, o meu caminho terminou. Atravessei a rua e cheguei ao mercado. Enquanto escolhia algumas coisas, ouvi uma menininha pedir algo a sua mãe. A mulher respondeu: “Ah, filha! Não dá! O dinheiro está pouco...” Mas a menina respondeu: “Não precisa de dinheiro. Use o cartão de crédito!”
Por causa disso, fiquei me lembrando de coisas engraçadas que crianças falam... Aí, quando voltei para casa, decidi escrever algumas.
Lembrei-me de ter ido a um aniversário de uma menininha de 5 anos (que hoje já é uma meninona!) e de ter visto uma outra menina entregando um presente para ela, uma miniatura de bicicleta. Sem hesitar, a aniversariante perguntou: “Foi caro isto aqui?” E a outra garotinha respondeu: “Não. Minha mãe comprou na loja de 1,99.”
Essas crianças! Já pensou se os adultos fossem tão sinceros quanto elas? E mais, se não se importassem com isso?
Depois me lembrei de ter observado duas outras crianças conhecidas conversando, um menino moreninho e uma menina loirinha. A menina perguntou ao menino quando ele veria seu pai. Ele respondeu: “Amanhã eu vou a casa dele. Vou brincar o dia inteiro.” E a menina empolgada: “Legal. Será que eu posso ir também?” Mas ele logo cortou as asinhas dela: “Fazer o quê lá se só tem negro?”
Talvez você ache que isso foi uma frase racista, mas, na minha opinião, foi apenas sincera.
Lembrei-me também de ter visto um amigo tentando ensinar um grupinho de crianças a fazer alguma coisa no computador. Ao ouvir a explicação, um dos garotos perguntou: “Tem certeza de que é assim, tio?” E, antes de ele responder, a garotinha respondeu: “Claro, né? Os adultos sabem mais do que as crianças...”
É uma pena que esse pensamento dela vá mudar logo, logo...
E eu não podia deixar de me lembrar da minha priminha. Estávamos assistindo à novela e havia uma garota deitada em sua cama pensando na briga que tivera com o namorado. Daí a menina me perguntou: “Você também deita na cama quando perde o namorado?” Eu comecei a rir e nem respondi. Mas fiz errado, porque ela nunca mais me perguntou nada assim...
É engraçado lembrar esses pequenos episódios porque, infelizmente, as conversas de criança são temporárias e as de adulto nem sempre são tão interessantes.
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